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Sustentabilidade deve ser colocada como prioridade em projetos

publicado em 10/06/2024

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A sustentabilidade foi um dos temas centrais do Encontro da Construção CBIC-SindusconPR, realizado nos dias 6 e 7 de junho, no Sinduscon Corporate, com patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio da Mútua-PR.

O primeiro painel do encontro debateu o avanço da tecnologia Tecnored e como ela pode contribuir com a sustentabilidade na redução de gases do efeito estufa, além de debater sobre a gestão compartilhada.

De acordo com o COO Tecnored, Ronald Lopes, o setor da siderurgia é responsável pela emissão de cerca de 7 a 9% dos gases de efeito estufa. Além disso, para cada tonelada de aço produzido são gerados 426 kg de resíduos sólidos. Por isso a necessidade de ampliar o conceito de economia circular e a atenção para a mitigação dos gases, apontou.

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A Tecnored, segundo Lopes, tem desenvolvido tecnologias para ajudar o setor a reduzir suas emissões de carbono. As ações estão focadas em três principais áreas: eficiência de processos tradicionais; Substituição de combustíveis; CCS na siderurgia.

Durante o encontro, Lopes destacou o trabalho de gestão compartilhada realizado em Marabá-PA e os principais resultados já alcançados.

 

Engenharia, Sustentabilidade e Inovação para uma Construção de Baixo Carbono

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O segundo painel destacou as mudanças no cenário do setor sustentável e a inserção do ESG (Environment, Social & Governance) de forma mais estruturada na pauta do setor da construção. De acordo com a diretora de sustentabilidade da CTE, Adriana Hansen, 98% dos investidores do setor imobiliário usam dados ESG em seus processos para avaliação de riscos e oportunidades para os negócios, destacou.

O setor da construção, em 2022, representou cerca de 33% das emissões globais de CO2, onde a maior parte está atrelada ao consumo energético dos edifícios, para o aquecimento dos lares. Para mitigar o impacto global, segundo Adriana, o Brasil estabeleceu um compromisso de reduzir suas emissões de carbono para 48% até 2025 e de 53% até 2030, em relação às emissões de 2005.

Adriana, durante o encontro, salientou sobre como a evolução tecnológica pode auxiliar neste processo de redução de consumo e apontou o IOT e IA como algumas ferramentas possíveis para a adaptabilidade das edificações. Além de destacar soluções com menores impactos como fontes alternativas de água, promoção de diversidade de flora, criação de espaços de descompensação, sistemas construtivos de baixo carbono, entre outros.

 

Saneamentos: Saúde, Sustentabilidade e Oportunidades de Negócios

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O último painel do encontro destacou dados sobre a importância da água e saneamento. De acordo com o gerente de pesquisa e inovação da Sanepar, Gustavo Possetti, 3,6 bilhões de pessoas sofrem com a falta de serviços de saneamento e cerca de 44% do esgoto doméstico não é tratado com segurança.

Para Possetti, cenários de dificuldades em enfrentar os efeitos extremos estarão cada vez mais presentes e é necessário se preparar. O cenário de mitigação e adaptação às mudanças climáticas não é apenas emergencial, e influencia fatores como PIB (Produto Interno Bruto) e outros indicadores.

A inovação é chave para promover a vida das pessoas e como ferramenta para promover a sustentabilidade. De acordo com Posseti, cidades inteligentes e resilientes estão relacionadas a pessoas sadias, havendo a contribuição direta do saneamento.

A iniciativa aconteceu em colaboração entre a Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC) e a Comissão de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CMA) da CBIC, juntamente com o Sinduscon Paraná, e contou com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

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