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Sinduscon-PR acompanha chegada de navio com 20 mil toneladas de aço vindo da Turquia

publicado em 09/07/2021

O Sinduscon-PR acompanhou de perto a chegada do navio vindo da Turquia que atracou no porto de São Francisco do Sul no dia 4 de julho, carregado com 20 mil toneladas de aço. O material foi importado pela Coopercon-SC para empresas da indústria da construção, inclusive às associadas à entidade paranaense, como alternativa para driblar a alta dos preços e a demora na entrega do insumo no mercado interno.

Apesar do dólar alto e de todos os custos com taxas e impostos para viabilizar a importação, ainda assim o preço final do aço vindo da Turquia ficou 20% mais em conta em relação ao produto nacional. 

O presidente do Sinduscon-PR, Rodrigo José Assis, informa que há um segundo navio já fechado para trazer mais 20 mil toneladas de aço, previsto para chegar no País no mês de setembro. "Estamos agora nos organizando para um terceiro lote de importação, com pedidos até o mês de agosto e previsão de entrega no mês de novembro", destaca. 

Ele reforça que se o mercado nacional estivesse atendendo à demanda da indústria da construção, não haveria a necessidade de importar o material. "As empresas têm cronogramas de obras para executar e não podem ficar paradas. Se não estamos conseguindo comprar do mercado interno por estar muito caro, ou por não termos previsão de entrega, então temos de trazer de fora", explica.

Há ainda um movimento nacional articulado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção para baixar o imposto de importação do aço de 12% para 1%, por um período de 12 meses. A intenção é reverter a situação dos altos custos do insumo, que praticamente dobrou de preço no período da pandemia.

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) acumulado em 12 meses até maio, cresceu 14,62%. Esse avanço foi puxado pelo subgrupo de materiais e equipamentos, com expansão de 32,50%. Neste subgrupo, a principal alta foi de itens metálicos, chegando a 77,8%.

"O objetivo do setor é provocar um choque de oferta por meio de estímulos à entrada do insumo importado no mercado nacional, ampliando a oferta e reduzindo preços e prazos de entrega", salienta o Rodrigo José Assis.

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