Projeção de inflação para 2010 se estabiliza

publicado em 31/05/2010

Projeção de inflação para 2010 se estabiliza depois de 18 semanas em alta
 
 Kelly Oliveira
 Repórter da Agência Brasil
 
 Brasília - Depois de 18 elevações consecutivas, analistas do mercado financeiro mantiveram a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 5,67%. A informação é do boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) elaborada com base em projeções de analistas para os principais indicadores da economia. Para 2011, também foi mantida a expectativa de que o IPCA fique em 4,80%.
 
 O IPCA é o índice escolhido pelo governo para acompanhar a inflação. Cabe ao BC perseguir a meta de inflação de 4,5%, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Essa meta é válida para este e o próximo ano.
 
 O BC usa a taxa básica de juros, a Selic para controlar a inflação. Quando considera que a economia está muito aquecida e a trajetória de inflação é de alta, o BC eleva os juros básicos. É isso que os analistas esperam para este ano. A estimativa para a Selic ao final de 2010 é de 11,75% ao ano. Atualmente, a taxa básica está em 9,50% ao ano. Para 2011, os analistas projetam a Selic a 11,50% ao ano.
 
 O boletim Focus também traz projeções para o Índice Geral de Preços ? Disponibilidade Interna (IGP-DI). A estimativa para esse índice, foi mantida em 8,73%, neste ano, e em 5%, em 2011.
 
 A expectativa para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) subiu de 8,75% para 8,82%, em 2010. Para o próximo ano, foi mantida em 5%.
 
 A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), neste ano, oscilou de 5,45% para 5,44%. Para 2011, a estimativa para esse índice permaneceu em 4,50%.
 
 A expectativa dos analistas para os preços administrados subiu de 3,50% para 3,60%, em 2010, e de 4,60% para 4,70%, em 2011. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo, entre outros.
 
 Fonte: Agência Brasil

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