publicado em 08/04/2009
Paulo Simão discute medidas do governo no Sinduscon-PR
O pacote habitacional, a redução do IPI para alguns dos principais materiais de construção e a infraestrutura para a Copa de 2014 foram os temas centrais da apresentação do presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Safady Simão. Ele esteve em Curitiba no dia 7 de abril, onde participou de reunião na sede social do Sinduscon-PR. O encontro reuniu presidentes dos sinduscons da Região Sul, líderes de entidades representativas do mercado imobiliário, da prefeitura municipal, vereadores, bem como empresários do setor e imprensa.
Na avaliação de Simão, estas medidas anunciadas pelo Governo Federal reforçam o posicionamento do poder público em estimular a construção civil para minimizar os impactos da crise financeira global no Brasil.
?O pacote para a habitação estava em discussão há muito tempo, mas só agora em fase de crise, em um momento emergencial, foi efetivamente anunciado e deverá ser colocado em prática. A construção civil não pode ser uma alternativa paliativa para turbulências econômicas. O setor deve ser permanentemente estimulado, pois contribui consideravelmente para a alavancagem do PIB nacional?, defende, enfatizando a elevada capacidade do setor em gerar emprego e renda.
O presidente da CBIC destaca que a missão da entidade agora é acompanhar a implementação do pacote, apontando os gargalos e as eventuais distorções. ?Burocracia, corrupção e tributação excessiva são os principais desafios a serem vencidos?, afirma.
O pacote habitacional
Dentre as principais medidas contidas no pacote para habitação, Simão aponta a desoneração do preço final dos imóveis ? haverá a redução de 7% para 1% para as famílias de renda até três salários mínimos, e de 7% para 6% para aquelas com ganhos de até dez salários. ?Em conversa com a Ministra Dilma Rousseff, solicitamos mais uma faixa de redução de 7% para 3%, para as famílias com renda entre três e seis salários mínimos?, informou.
Na estimativa da CBIC, é possível construir 650 mil casas até agosto de 2010. ?O restante será conseqüência. Não acreditamos que o próximo governo crie travas para a continuidade deste projeto, que é de necessidade básica para os brasileiros?, opina.
IPI
Em um estudo efetuado na entidade para conhecer os resultados da desoneração, foi concluído que a redução no custo final da obra representaria aproximadamente 1%. ?Pode não ser uma diminuição muito significativa, mas num país que tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, qualquer redução de imposto é muito bem-vida?, destaca o presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck.
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