publicado em 14/09/2009

Ministro Paulo Bernardo garante que governo vai cumprir meta do Minha Casa, Minha Vida
 
Em debate realizado nesta sexta-feira (11), no Paraná, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, garantiu que o governo vai cumprir com a meta de construir 800 mil novas moradias até agosto de 2010. Realizado pelo Sinduscon-PR e Crea-PR, debate sobre o tema reuniu mais de 250 pessoas na sede do sindicato, entre representantes de entidades, do governo, políticos, empresários da construção civil e imprensa. O ministro apresentou as características e principais benefícios do programa, como a redução da taxa de juros, aumento do valor do subsídio para as famílias de menor renda, redução das prestações e das custas com registro em cartório, dentre outras. "É fundamental esse debate entre os agentes públicos e a iniciativa privada para podermos melhorar o programa. Não temos dúvidas de que iremos atender à demanda prevista até o final de 2010", garantiu. O objetivo do debate com o ministro, segundo o presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck, era tentar destravar amarras existentes nos projetos de empreendimentos destinados ao público de 0 a 3 salários mínimos. "Pela primeira vez na história desse país, foi lançado um programa que atenda a esta faixa de renda, que é a que mais necessita de subsídio do governo. O Minha Casa, Minha Vida não pode ser um programa de governo, e sim de nação, para que finalmente o Brasil consiga reduzir o déficit habitacional, hoje estimado em 8 milhões de residências", destaca. Na avaliação do vice-presidente da CBIC, José Carlos Martins, o programa é positivo, porém há muito que ser melhorado. "O nível de contratação ainda é muito baixo, apenas 10 mil contratos em âmbito nacional. É preciso combater a burocracia e vencer a morosidade da máquina pública para que efetivamente 40% do programa seja realizado até o final deste ano e 80% até o mês de agosto de 2010", frisa. O programa Minha Casa, Minha Vida foi lançado em março deste ano pelo governo federal, com a meta de construir 1 milhão de unidades habitacionais. O investimento total estimado é de aproximadamente R$ 60 bilhões, sendo R$ 34 bilhões em subsídios.