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Maior equilíbrio e aplicação na lei de licitações podem reduzir corrupção

publicado em 26/05/2017

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Atenta à compreensão de que o país está empenhado em dar relevância ao combate à corrupção, envolvendo desde fatores como a revisão dos mecanismos de financiamento eleitoral até a melhoria da governança nos setores público e privado, a Comissão de Infraestrutura (COP/CBIC) da CBIC, com a correalização do SENAI Nacional, levou aos debates do 89° Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC) aspectos práticos nos processos licitatórios, no Painel “Janelas Para Corrupção”. Durante o painel foram ressaltados, por exemplo, a assimetria existente hoje entre os direitos e deveres da administração pública e das empresas privadas.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Espírito Santo (Sindicopes/ES), José Carlos Chamon, chamou atenção para a necessidade de elaboração de projetos completos nas licitações. “Da forma como se licitam hoje as obras, não é possível as empresas fazerem orçamentos confiáveis”. Ricardo Portella, presidente do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas , Pavimentação e Obras de Terraplenagem em geral no Estado do Rio Grande do Sul (Sicepot/RS),chamou atenção sobre os efeitos da impontualidade dos pagamentos, “quando estes não se transformam em precatórios para talvez nossos bisnetos receberem”.

Outra questão considerada relevante e que concentrou a atenção dos empresários reunidos no 89° ENIC diz respeito à transparência e a ética nos contratos. O presidente da CBIC, José Carlos Martins, destacou que a ética e o Compliance são os temas mais importantes para a entidade. “A essência dessa discussão está na aplicação da lei e não em malabarismos das discussões no Congresso que não trazem efeitos,disse o presidente da COP, Carlos Eduardo Lima Jorge.

Fonte: CBIC

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