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Investimentos em moradia e comportamento de consumo fecham a pauta do Encontro da Construção CBIC-SindusconPR

publicado em 10/06/2024

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A Rodada de Negócios do Mercado Imobiliário e Habitação marcou o encerramento do Encontro da Construção CBIC-SindusconPR. O evento, que contou com o patrocínio Caixa Econômica Federal, Governo Federal - União e Reconstrução, e o apoio da Mútua Paraná, reuniu diversos especialistas do setor para debater temas relevantes de mercado. 

Case Plaenge abre as apresentações

A empresa Plaenge deu início às apresentações da Rodada, com Fernando Fabian, diretor da empresa, contando a trajetória da companhia desde sua fundação em 1970. Atualmente, a Plaenge possui operações imobiliárias em nove cidades de seis estados brasileiros, além do Chile. O Grupo é composto pelas marcas Plaenge e Vanguard, atuando em incorporação residencial, desenvolvimento urbano, construção civil, projetos e montagens industriais.

Fabain destacou o importante papel do SindusconPR no início da história. “Uma das primeiras coisas que fiz quando me mudei para Curitiba foi conversar com o SindusconPR, antes de lançarmos na capital, em 2003. Fomos muito bem recebidos e a entidade sempre nos apoiou e agradecemos muito por essa parceria”, celebra.

Avanços do Programa Casa Fácil Paraná

O Programa Casa Fácil foi um dos destaques do evento, apresentado por Jorge Lange, presidente da COHAPAR (Companhia de Habitação do Paraná). O Programa foi desenvolvido com o apoio de diversos especialistas, incluindo empresas, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades, Secretaria Nacional de Habitação, CBIC, dentre outros, e isso tudo se transformou em passos firmes, seguros e desburocratizados.

“Nós começamos a construir o Casa Fácil com o intuito de criar uma política pública que fosse além de um plano de gestão. O Programa foi criado com base em todas as normas técnicas e possui um arcabouço legal e fontes de recursos sólidos, garantindo sua perenidades”, contextualiza.

Na primeira etapa, foram entregues 30 mil unidades em menos de um ano e meio. Hoje, o Casa Fácil está presente em 14 estados brasileiros, com modelos adaptados à realidade de cada região. Lange afirma ainda que o governo do Paraná irá fazer um grande depósito na CAIXA, antes do final do mandato, garantindo recursos para a continuidade do Programa por mais três anos.  

O Superintendente Executivo de Habitação da CAIXA, João Gilberto Rufini, completou o tema com dados de mercado que englobam o Programa MCMV e Casa Fácil. Dados do primeiro trimestre de 2024 apontam importantes avanços: R$ 51 bi em contratações e R$ 754 bi de carteira de saldo habitacional. “O que chama a atenção é o share de mercado, quase 68%. E o MCMV quase 100% de share. Em comparação ao primeiro trimestre de 2023 há uma elevação em todos os índices, mostrando o tamanho da CAIXA e a parceria que ela tem com essa indústria”, considera.

Especificamente no Paraná, o programa MCMV já financiou R$ 6 bilhões, cerca de  38 mil unidades habitacionais. “Hoje o Paraná é uma referência em habitação de interesse social”, ressalta João.

Comportamento de consumo

A Brain Inteligência Estratégica trouxe a última pesquisa realizada que aponta o comportamento do consumidor do mercado imobiliário, informações importantes para a tomada de decisão dos empresários.

Dentre os números e informações mostrados por Guilherme Werner, sócio da Brain, os imóveis econômicos seguem com dificuldade de alavancagem, o que permeia o acesso a crédito e pagamento da entrada. Guilherme aproveita para mencionar o Programa Casa Fácil, muito debatido durante o Encontro da Construção. “O Casa Fácil Paraná é uma das ações catalisadoras para que essa compra ocorra, e tem funcionado muito bem”, comenta. 

No alto padrão dois pontos são destacados. O primeiro deles é a necessidade do atendimento físico: a venda 100% digital não ainda não sobrevive nesse mercado, há necessidade de se ver de perto para aquisição.

Por fim, há uma virada de chave do sobre o entendimento dos benefícios de se morar num ambiente sustentável, um empreendimento que pense em zerar suas emissões de carbono, energias renováveis, reuso e reutilização de água. “As pessoas começam a declarar que pagariam mais para morar nesse tipo de empreendimento e preferem esse perfil sustentável com benefício para o meio ambiente e sua vida”, declara.

O evento teve interface com o projeto “Melhorias para o Mercado Imobiliário” da CII/CHIS da CBIC, em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional). 

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