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Greca apresenta retomada dos leilões dos certificados de potencial construtivo

publicado em 14/09/2017

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O prefeito Rafael Greca apresentou nesta quinta-feira (14/9) a possíveis investidores a retomada dos leilões dos Cepacs, os Certificados de Potencial Ampliado de Construção que fazem parte da Operação Urbana Consorciada da Linha Verde.

O encontro reuniu cerca de 50 pessoas na sede do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon) em Curitiba. O próximo leilão ocorrerá na quarta-feira, dia 20 de setembro, na Bolsa de Valores com sede em São Paulo. A prefeitura fará, no mínimo, leilões semestrais daqui para a frente.

O Cepac é um produto do mercado de capitais e representa um importante instrumento de captação de recursos que serão usados não apenas na conclusão da Linha Verde, mas também na consolidação de longo prazo do entorno desse eixo metropolitano, cuja área de abrangência atinge 23 bairros e quatro cidades da região metropolitana.

Greca destacou o compromisso da administração com a conclusão do projeto, que é a "nova fronteira de desenvolvimento imobiliário" da capital. "Vamos privilegiar essa área, que representa a novíssima Curitiba", disse o prefeito.

O secretário de Governo Municipal, Luiz Fernando Jamur, lembrou que a Linha Verde é muito maior do que a reestruturação e ampliação da via - que, por si só, tem 22 quilômetros de extensão e várias faixas de rodagem, incluindo modal de transporte coletivo. "Está prevista a revitalização de vários bairros, que precisam de investimentos", afirmou.

De acordo com presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Reginaldo Reinert, a Linha Verde vem recebendo investimentos contínuos há 16 anos, quando começaram as obras viárias do projeto. "Isso é uma demonstração clara de que se trata de um local estratégico", afirmou. "A Linha Verde está tendo todos os preparativos para receber os up grades que forem necessários."

Por meio do Cepac, o município tem mais uma fonte de recursos para bancar intervenções na região. Trata-se de um dinheiro complementar, já que ao longo dos 14 anos de obras na Linha Verde o município vem se utilizando, por exemplo, de financiamentos da União, do Banco Intermaricano de Desenvolvimento (BID) e da Agência Francesa de Desenvolvimento para tocar as obras.

"O Cepac lastreia as obras com recursos externos à operação da Linha Verde", destacou Jamur. O dinheiro arrecadado com os leilões só pode ser usado em ações na área de abrangência da Operação Consorciada.

Segundo Jamur, "é fundamental" dar regularidade aos leilões, de forma que os investidores tenham previsibilidade neste mercado e possam dar fluxo aos seus empreendimentos imobiliários. "Faremos outros leilões sempre que o mercado se mostrar favorável", disse.

O certificado dá direito ao seu proprietário à chamada Área de Construção Adicional (ACA), cujo tamanho varia conforme uma tabela específica de equivalência - em alguns trechos a altura das edificações, por exemplo, passa de 4 para 8 andares.

Bom momento

O presidente do Sinduscon, Sérgio Luiz Crema, afirmou que a volta dos leilões e o compromisso da Prefeitura com a conclusão da Linha Verde "vêm em um momento importante para retomada do desenvolvimento de Curitiba".

Segundo ele, o Cepac, que é uma forma de outorga onerosa, é um instrumento de "funding" interessante para quem pretende investir da região da Linha Verde.

Histórico

Curitiba já realizou três leilões (em 2012, 2014 e 2016), tendo arrecadado R$ 36,6 milhões com o instrumento. Esses leilões, no entanto, cobriram cerca de 2% do potencial de área adicional de construção previsto na Operação Urbana Consorciada da Linha Verde, que tem um total de 4,47 milhões de metros quadrados adicionais.

Técnicos da prefeitura vêm realizando nas últimas semanas um roadshow para apresentar a operação a potenciais interessados.

O leilão

O leilão será realizado na quarta-feira, dia 20/9, entre 12h30 e 12h45, na B3 (Brasil, Bolsa Balcão), novo nome da antiga Bovespa. Serão colocados à venda 30 mil títulos, que representam um volume financeiro de aproximadamente R$ 10 milhões (cada certificado será posto à venda por R$ 336.)

A participação no leilão é aberta. Os interessados podem entrar em contato com o BB - Banco de Investimentos (braço do Banco do Brasil que coordena a operação) ou então com as corretoras cadastradas.

Presenças

Entre os participantes do encontro estavam Darci Piana (presidente da Fecomércio), Gláucio Geara (presidente da Associação Comercial do Paraná), José Roberto Ricken (presidente da Ocepar), os vereadores Sérginho do Posto e Mauro Bobato, o presidente da Cohab, José Lupion Neto, o secretário municipal de Urbanismo, Júlio Mazza, além de representantes do Banco do Brasil.

Mais informações:

E-mail: bb.distribuição@bb.com.br (para tratar da operação de compra dos certificados)

Saiba mais: Perguntas e resposta CEPAC / Conteúdo apresentação CEPAC  (Os interessados devem consultar os fatores de risco da operação, na aba "Prospecto - Consulta Obrigatória")

As fotos estão no nosso site Sinduscon Paraná no flickr

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