Governo vai prorrogar redução de IPI para construção civil

publicado em 30/11/2010

Governo vai prorrogar redução de IPI para construção civil

Daniel Mello e Luana Lourenço
Repórteres da Agência Brasil

São Paulo e Brasília ? O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem (29) a prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção por mais um ano. A desoneração venceria em 31 de dezembro deste ano, mas será renovada até o fim de 2011.

A desoneração foi uma das medidas tomadas em abril de 2009 para combater a crise financeira internacional. O desconto do imposto engloba 45 itens da chamada ?cesta básica da construção?.

?Vamos prorrogar a desoneração do IPI para produtos da construção civil. Estamos preparando as medidas e isso entra em vigor dia primeiro de janeiro. Os produtos que já estão desonerados continuarão, vamos prorrogar por mais um ano?, disse o ministro em discurso para empresários durante o 9º Congresso Brasileiro da Construção ? Construbusiness 2010.

A construção foi um dos setores beneficiados pela série de desonerações e outras medidas fiscais que o governo adotou para contornar efeitos internos da crise financeira internacional de 2008.

Mantega disse que o estímulo à construção civil será mantido no governo da presidenta eleita Dilma Rousseff e que o setor continuará tendo papel importante no crescimento da economia. ?É um setor que teve um crescimento excepcional, que vem gerando muitos empregos, é um dos polos de crescimento mais ativo da economia brasileira hoje. E contribui para a formação de capital fixo, que é investimento?.

O ministro reafirmou a necessidade de cortes de gastos públicos e disse que a equipe econômica já está trabalhando em ?um forte programa de redução de gastos? para diminuir a participação do Estado na economia e abrir espaço para a iniciativa privada.

?Quando a economia está bem, o Estado pode diminuir sua presença, gastando menos, porque o setor privado dá conta dos investimentos. Agora é o momento de nos retiramos e darmos espaço ao setor privado?.

Fonte: Agência Brasil

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