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Governo Federal vai desencadear obras de Mobilidade Urbana e Saneamento Básico

publicado em 05/06/2017

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Somos um indutor dessa atividade (construção) e a principal função do Estado indutor é não atrapalhar”

Foto: Guilherme Kardel

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou na abertura de 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), dia 24 de maio, que o governo editará, nas próximas semanas, uma Medida Provisória para dar às empresas privadas os mesmos direitos das empresas públicas no acesso a recursos para investimento em saneamento básico. Segundo ele, o governo vai lançar o programa “Avançar Cidades”, com recursos de R$ 5,2 bilhões para prefeitos e governadores investirem em obras de saneamento e mobilidade.

Promovido pela pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção do Distrito Federal (Sinduscon-DF), o 89º Enic teve como tema “Superação é nossa maior obra” e trouxe à capital federal mais de 1.400 dirigentes, empresários e profissionais do setor.

A falta de crédito e a insegurança jurídica são problemas cotidianos da construção, que enfrenta diariamente o desafio da superação, segundo o presidente da CBIC, José Carlos Martins. “Somos testados todos os dias, trabalhamos com um produto para entrega daqui a 2 ou 3 anos e, no entanto, não sabemos o que vai acontecer amanhã", afirmou ele, que foi reeleito presidente da entidade.

Insegurança jurídica, crise política, econômica e falta de planejamento também foram lembradas pelo deputado Joe Valle, presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal. “O setor produtivo se arrisca todos os dias. Não existe plano de longo prazo”, afirmou ele, defendendo a união da sociedade, áreas pública e privada para superar as dificuldades que atingem o País. Ele convocou os empresários da construção civil para, junto com o legislativo, elaborar uma agenda positiva. “O Brasil ainda é o país das oportunidades”, disse o presidente da Câmara Distrital.

Mas José Carlos Martins ressaltou a dificuldade das empresas de construção: “Por culpa da crise, muitas empresas não concretizaram suas previsões de venda e não estão conseguindo atender exigências extras, o que impede um ritmo normal de produção e novos lançamentos”. O setor de construção, que representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB), fechou mais de um milhão de postos de trabalho por causa da recessão dos últimos anos. “A burocracia estatal impede a retomada do emprego”, afirmou o presidente do Sinduscon-DF, Luiz Carlos Botelho Ferreira, reivindicando a melhora do ambiente de negócios e o enxugamento do Estado para abrir espaço para que a atividade produtiva cresça. “Somos um indutor dessa atividade (construção) e a principal função do Estado indutor é não atrapalhar”, reconheceu o ministro Bruno Araújo.

Fonte: CBIC

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