publicado em 15/04/2013
Falta de mão de obra incomoda menos a construção civil
Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelam que em março a preocupação do setor da construção com a escassez de mão de obra qualificada perdeu espaço entre os empresários do setor da construção. Na pesquisa mensal realizada pela FGV, o item foi apontado como a maior limitação aos negócios por 34% dos entrevistados, considerando-se tanto o mercado imobiliário quanto o de infraestrutura.
O "apagão" profissional é ainda o primeiro na lista de problemas, mas a queda é expressiva - em março de 2011 e de 2012, essa porcentagem era de 44% e 41%, respectivamente. Essa preocupação vem perdendo espaço para outros quesitos, como a demanda fraca, justamente a preocupação que mais cresce: saiu de 11% e 12% em 2011 e 2012. "O problema da falta de mão de obra é uma coisa que já está acabada", diz o presidente da CBIC, Paulo Safady.
"O ano de 2010 foi uma loucura, havia uma perspectiva irreal de um crescimento muito alto e continuado, as empresas demandavam muita mão de obra e não tinham alternativa a não ser atrasar as obras. Em 2011 e 2012, isso foi amenizado, o crescimento foi mais baixo e agora essa necessidade se tornou muito menor", disse.
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