Estimativa de crescimento do PIB aumenta, mostra boletim Focus

publicado em 26/04/2010

Estimativa de crescimento do PIB este ano aumenta para 6%, mostra boletim Focus

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) esperam maior crescimento da economia neste ano. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, subiu de 5,81% para 6%. Para 2011, foi mantida a expectativa de expansão de 4,50%. As informações constam do boletim Focus, divulgado às segundas-feiras.

Essas projeções para o crescimento econômico são importantes tanto para as empresas quanto para os trabalhadores. No caso das empresas, as estimativas servem como indicativo de qual será a demanda pelos seus produtos. Já para os trabalhadores, as projeções sobre o PIB têm a ver com a disponibilidade de emprego e até mesmo com as perspectivas salariais do mercado de trabalho.

Além da estimativa para o PIB, consta do boletim Focus a expectativa para a produção industrial, que neste ano deve ter crescimento de 9,50%, contra os 9,41% previstos anteriormente. Para o próximo ano, a previsão de expansão da produção industrial foi mantida em 5%.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 41,20% para 41%, em 2010, e de 39,60% para 39,50%, em 2011.

A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 1,80, neste ano, em em R$ 1,85, em 2011.

A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) foi ajustada de US$ 10 bilhões para US$ 12 bilhões, neste ano, e de US$ 3,990 bilhões para US$ 5 bilhões, em 2011.

Para o déficit em transações correntes (registro das transações de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) neste ano, os analistas mantiveram a estimativa de US$ 50 bilhões. Para 2011, foi ajustada a projeção de déficit de US$ 60 bilhões para US$ 59,2 bilhões.

A expectativa para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) caiu de US$ 39 bilhões para US$ 38 bilhões, neste ano. Para 2011, foi mantida a previsão de US$ 40 bilhões.

Fonte: Agência Brasil

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