publicado em 21/07/2014
Reunião com Associados
Cenário Macroeconômico mostra que o setor da Construção Civil é um dos mais propulsores do crescimento do país
A Reunião com Associados do mês de julho, realizada no dia 15, recebeu a presença do diretor executivo de habitação da Caixa Econômica Federal, Teotônio Costa Rezende, o qual abordou ?O Cenário Macroeconômico do País e o Mercado Imobiliário?. Cerca de 200 pessoas prestigiaram o evento e presenciaram a assinatura de um convênio do Sinduscon-PR com a instituição, a fim de propor benefícios aos associados da entidade.
Rezende destacou que o setor da construção civil é uma das molas propulsores do país, movimenta mão-de-obra, fornecedores e uma cadeia produtiva ampla que impulsiona o crescimento do Brasil. Para que seja possível uma análise mais quantitativa vale comparar que em 23 anos (entre 1983 e 2006) se construiu 4 milhões de novas moradias. Em compensação, a situação atual mostra uma evolução econômica consideravelmente mais ágil: em apenas 6 anos (de 2007 a 2013), o número é de 6 milhões de novas unidades.
O representante da instituição financeira ressaltou a inadimplência do setor como um bom exemplo. A inadimplência geral está em 4,49% enquanto que no crédito imobiliário é menos da metade disso, um índice de 2,03%.
O especialista alertou que o Brasil não está nem próximo de uma Bolha Imobiliária. Para isso, seria necessário chegar próximo a 100% do PIB e no Brasil estamos em 8,8%. Outra constatação de Teotônio se refere a inflação, que segundo ele está contida no momento e os investimentos têm crescido mais do que o PIB. Teotônio ressaltou que o Brasil utiliza de uma análise de crédito eficiente. ?No Brasil a análise de crédito é a melhor do mundo. O sistema dos bancos não permite que seja disponibilizado um crédito maior do que a renda?, reforça o presidente do Sinduscon-PR, José Eugênio Souza de Bueno Gizzi.
?Brasil vive uma situação de estabilidade macroeconômica e atrai investidores nacionais e internacionais. Atualmente o país é um dos principais destinos para investimentos no mundo, o que garante certa tranquilidade aos empresários?, destaca.
Preocupações adicionais
Este ano o Brasil terá troca de governo. Rezende salienta que, dado ao momento, a tendência é que haja uma retração nos investimentos. O governo fica impedido de realizar investimentos durante essa transição. O fato reflete na redução de investimentos, e esbarra na inflação que apesar de estar relativamente controlada, poderá aumentar acima do previsto nesse período.
Clique aqui e tenha acesso a apresentação do Teotônio Costa Rezende, diretor executivo de habitação da Caixa Econômica Federal