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Debate foca em soluções para melhorar relação empresas, contratantes e fornecedoras

publicado em 06/06/2017

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O painel é resultado de uma iniciativa do Fórum Nacional de Empresas Prestadoras de Serviços da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)

Foto: Guilherme Kardel

OLHO A experiência mostra que o caminho para o aperfeiçoamento dos contratos está na adoção de relações mais transparentes

Consultores, acadêmicos, empresários e dirigentes de empresas que lidam com obras industriais se dedicaram, na tarde do dia 25 de maio, à busca de instrumentos que contribuam para um melhor entendimento entre contratantes e fornecedores, ou contratadas. Durante o painel Aprimoramento das Relações Contratuais Como Fator de Redução dos Custos dos Projetos, previsto na programação do 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), os participantes trocaram experiências e cogitaram soluções que podem render menor custo, a agilização de processos, a antecipação de prazos e ganhos mútuos.

Os debates trouxeram propostas para inclusão da previsão de reuniões pré-agendadas nos contratos, a adoção de um painel de especialistas isentos para a solução de conflitos e a inclusão de uma cláusula com a indicação de uma instituição privada que atue no sentido de solucionar eventuais impasses.

O painel é resultado de uma iniciativa do Fórum Nacional de Empresas Prestadoras de Serviços da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que existe desde 2012 e promove reuniões periódicas entre seus participantes. O grupo, que funciona sob a presidência do Sinduscon-MG, busca a redução dos custos, a maturidade institucional das empresas e maior sucesso com os projetos - em 2012, quando os participantes começaram a se reunir, pesquisa especializada com participação do Sinduscon/MG mostrou elevado nível de fracasso em implantação de projetos.

A experiência mostra que o caminho para o aperfeiçoamento dos contratos está na adoção de relações mais transparentes, regras mais claras, capacitação técnica para a adoção de soluções alternativas e a previsão de cláusulas com penalidades ou bonificações compatíveis. Esses quatro temas orientaram as intervenções das três dezenas de presentes, que se dedicaram às discussões durante quase cinco horas.

"Cláusulas muito restritivas podem significar exigências demasiadas, que têm reflexo no custo e impedem a contratada de trazer uma melhor solução", relatou o gerente de Estratégia de Contratação e Gestão de Categorias da Petrobras, Dimitrios Magalhães. "A Petrobras tem experiência de sucesso ao adotar cláusulas menos descritivas e mais operacionais", avaliou o consultor Marcelo Fernandes, diretor­geral da DN2 Inteligência em Negócios. "A melhor forma de resolver um pleito é não criá-lo", concluiu.

Fonte: CBIC

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