publicado em 30/08/2024
O Panorama Geral do Financiamento Imobiliário e as Soluções de Financiamento do Santander para o Mercado foi o tema central do Sinduscon Meeting de agosto, realizado no último dia 27, no Sinduscon Corporate. O evento contou com a participação do diretor de Negócios Imobiliários do Santander Brasil, Sandro Gamba.
Em sua apresentação, ele informou que a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) elevou a projeção para o volume de financiamentos em 2024 para 7,6%, chegando a R$ 164 bilhões. “A previsão inicial era de estabilidade. Se a nova previsão for confirmada, 2024 será o terceiro melhor ano da história em volume de financiamentos”, frisa.
Em julho de 2024, os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) somaram R$ 17,97 bilhões, alta de 5,9% em relação a junho deste ano e 63,4% comparada a julho do ano passado. Nos 12 meses até julho de 2024, o volume financiado somou R$ 165,1 bilhões, ligeira alta de 1% comparativamente ao período imediatamente anterior. E as perspectivas são favoráveis.
“A tendência é a concessão de crédito avançar ainda mais no segundo semestre, com a possibilidade de atingirmos recordes históricos em relação a anos anteriores. Isso mostra a pujança do setor, pois o crédito imobiliário é reflexo de transações imobiliárias, da compra e venda, o que sinaliza o quanto este mercado está aquecido”, destaca Gamba.
O presidente do SindusconPR, Carlos Cade, destacou que o nível de atividade da construção civil está acima do previsto e tem motivado perspectivas mais otimistas por parte de diferentes setores da cadeia produtiva. Esse movimento vai desde as instituições que atuam no financiamento até a indústria de materiais de construção. “Um dado bastante relevante é que para cada emprego formal direto gerado na construção, são criados outros 4 indiretos, na cadeia produtiva”, diz.
Ele acrescentou ainda que a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) aumentou a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do setor em 2024, passando de 2,3% para 3,0%. “Isso é reflexo do crescimento da economia, acima do previsto, da geração de empregos e aumento na renda. Esses fatores favorecem a realização de obras e reformas, bem como a compra de imóveis”, explica.