publicado em 16/04/2020
Em tempo de pandemia do coronavírus (Covid-19), a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reuniu extraordinariamente nesta quarta-feira (15), via webinar, os membros do Conselho de Administração da entidade, com a participação dos deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Marcelo Ramos (PL-AM), que avaliaram o momento de crise e como a Câmara dos Deputados pode ajudar o país a retomar o investimento.
O deputado Aguinaldo Ribeiro apontou que, no momento, “uma das preocupações é fazer com que as medidas que estão sendo adotadas pelo governo federal tenham efetividade na ponta”. Para isso, se colocou à disposição para novas reuniões semanais com o setor para acompanhamento da execução das iniciativas anunciadas.
Sobre as ações da Câmara dos Deputados, o deputado Marcelo Ramos diz que é “insensível querer tratar reforma fiscal neste momento. Vamos ter que esperar a crise passar”. Na agenda atual, entre outros, destacou as MPs 944/2020 (Programa Emergencial de Emprego) e 946/2020 (FGTS) e a necessidade do diferimento tributário.
Refletindo sobre o país que se quer no futuro, Aguinaldo Ribeiro defendeu a necessidade de se pensar em uma agenda estratégica para o Brasil. “É extremamente importante discutir as bases de como pretendemos avançar para que o país tenha um Planejamento de Estado, com uma política definida para saber onde se quer chegar”.
Em relação ao pós-crise, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, reforçou que o setor da construção impacta diretamente 62 atividades comerciais industriais e mais de 35 atividades de serviço. “É como uma caixa d´água com 97 torneiras para irrigar a economia. Se for para irrigar a economia, o governo tem que fazer uma conta: é melhor usar o banco – seguro desemprego – ou usar um setor que pode ampliar a capilaridade de irrigar a economia?”
Fonte: CBIC