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Construção Sustentável: Desafios e Oportunidades para um Futuro com Baixo Carbono

publicado em 11/06/2024

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Engenharia, Sustentabilidade e Inovação para uma Construção de Baixo Carbono foi tema do segundo painel do Encontro da Construção, 6 de junho, em Curitiba. A apresentação foi baseada em dados gerais e também permeou a questão financeira. O evento teve o patrocínio da Caixa Econômica Federal, Governo Federal - União e Reconstrução, e o apoio da Mútua Paraná.

Com quase 20 anos de experiência na área, Adriana Hansen, Diretora de Sustentabilidade do CTE (Centro de Tecnologia de Edificações), convidada a falar sobre o tema, destacou a evolução do cenário brasileiro quanto à construção sustentável, um movimento intensificado com a entrada do ESG que passou a pautar o tema de forma mais estruturada. Ao mesmo tempo, há demanda urgente por práticas sustentáveis nas edificações.

Hansen aponta que, do ponto de vista setorial, a construção representa 33,4% das emissões e projeta-se um aumento no total da emissão de gases do efeito estufa. O número se dá ao consumo energético das edificações. O Brasil demonstra preocupação com esse aumento, tendo em vista que durante a Conferência das Partes (COP), o Brasil estabeleceu uma meta com relação ao que emitia em 2005 e essa redução é nada menos que 48% para 2025 e 53% até 2030. “Há uma expectativa de que todos os principais setores brasileiros adotem medidas robustas para alcançar essa meta”, considera.  

Futuro promissor economicamente

Todo o movimento das edificações verdes representa um mercado de mais de 24 bilhões de dólares. “Estamos falando de um setor que tem muito dinheiro que pretende ser aplicado”, aponta a especialista. Ela destaca ainda que no Brasil há uma série de instituições financeiras que já fornecem taxas de financiamento para prédios certificados - e já existe uma instituição que dá o benefício ao CPF.

“Precisamos mudar a perspectiva de construção e entender que há possibilidade de atuação para atingir a sustentabilidade ao longo da fase de projeto, para que a gente consiga ter um pouco mais de resultados, performance financeira e de vida da edificação”, encerra Adriana.

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