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Construção civil gerou mais de 50 mil vagas formais em agosto

publicado em 01/10/2020

Os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do mês de agosto/2020 confirmam o melhor desempenho do setor, que gerou um saldo positivo de 50.489 novos postos de trabalho com carteira assinada. Foram 149.706 admissões em agosto e 99.217 demissões, segundo divulgação da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia, nesta quarta-feira (30). "A construção civil é a locomotiva do crescimento econômico do país", frisa Martins ao avaliar o resultado.

No acumulado dos primeiros oito meses do ano, o setor gerou 58.464 novas vagas. Desde junho, a construção vem registrando resultados positivos em seu mercado de trabalho formal. No período de junho a agosto o número de novas vagas geradas foi de 109.314.

Conforme os dados do Caged, a construção de edifícios foi responsável por 17.044 novos postos de trabalho em agosto. Já as obras de infraestrutura geraram 20.546 novas vagas e os serviços especializados para a construção 12.899.

Todas as regiões do País apresentaram números positivos na construção civil em agosto, com destaque para a Região Sudeste, onde o número de vagas criadas no setor foi de 21.714 e para a Região Nordeste (13.464 vagas). A Região Norte contabilizou 5.590 novos postos no setor, a Região Sul 5.174 vagas e a Região Centro Oeste 4.541.

Com o resultado do mês de agosto, o número de trabalhadores com carteira assinada na construção passou a ser de 2,225 milhões, o maior patamar do ano.

No total de atividades o Brasil gerou, em agosto, um saldo de 249.388 novas vagas com carteira assinada, sendo 11.213 na Agropecuária, 92.893 na Indústria geral, 50.489 na Construção, 49.408 no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, e 45.412 em Serviços.

"Foi o segundo mês consecutivo de resultados positivos no mercado de trabalho formal, o que sinaliza o melhor dinamismo da economia nacional no terceiro trimestre do ano, com o retorno das atividades, após as medidas de isolamento social", destaca a economista do Banco de Dados da CBIC, Ieda Vasconcelos.

De janeiro a agosto o País ainda contabiliza um saldo negativo de 849.387 postos de trabalho. Indústria, Comércio e Serviços registram números negativos neste período. Agropecuária, com 98.320 novas vagas e Construção Civil, com 58.464 novos postos são destaques neste período.

Veja a íntegra da análise no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC, que também aborda os resultados da PNAD-Contínua divulgada nesta quarta (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: CBIC

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