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Como levantar capital e conseguir mais clientes com projetos imobiliários mais sustentáveis?

publicado em 18/10/2019

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Hoje em dia não há mercado de capitais, empresa na Bolsa de Valores ou fundos investindo em companhias sem que haja boas práticas de Governança.

Esta e outras questões foram levantadas pela OGFI Governance em evento promovido pelo Sinduscon-PR em parceria com a Associação dos Dirigentes do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), realizado no último dia 17 de setembro.

A OGFI, que se define como uma empresa Digital de Governança para geração, mostrou de forma didática e fundamentada, qual a visão dos agentes do capital sobre os Projetos Imobiliários, quais os principais desafios, soluções e novos produtos do crédito imobiliário existentes no mercado para alavancagem de capital neste setor.

O diretor da OGFI, Marco Antonio Silvestre, detalhou como todo este ecossistema funciona e abriu sua apresentação com a pergunta: Governança gera valor? Certamente sim, pois hoje em dia não há mercado de capitais, não há empresa na Bolsa de Valores e muito menos fundos investindo nas companhias, sem que haja boas práticas de governança nas empresas.

“Sem isso, voltamos a uma era antiga de troca e de confiança dentro de um espectro muito pequeno de negócios. Hoje é a Governança que proporciona aos empresários um outro patamar de credibilidade, ampliando suas possibilidades de atuação em mercados nacionais e globais”, destacou Marco Antonio Silvestre.

Ele reforçou que a Governança é uma forma de prosperidade para as empresas e desenvolvimento sustentável, modificando países e as cidades, pois traz recursos em maiores volumes para projetos de maior impacto social e econômico.

As políticas de governança incluíram uma série de boas práticas que também protegem a sociedade e o meio ambiente, uso do solo, incluindo relacionamentos com colaboradores e stakeholders. “Tudo isso tende a produzir uma sociedade mais próspera e justa. Este é o sentido da Governança. Muitas das empresas que antes eram de capital fechado só puderam ir para o mercado de capitais, receber grandes volumes e, portanto, ampliar suas operações graças à Governança”, destacou.

Ele lembrou do ato constitucional conhecido como Sarbanes-Oxley, que inspirou a Governança Corporativa. A lei, elaborada pelos senadores Paul Sarbanes e Michael Oxley, ofereceu regulamentação ao mercado de capitais norte-americano, depois dos escândalos financeiros ocorridos em companhias de grande porte como a Enron, afetando uma das mais antigas empresas de auditoria e contabilidade dos EUA, a Arthur Andersen, culminando em uma crise de confiança no mercado acionário dos Estados Unidos.

OGFI é focada no mercado imobiliário

Com foco no setor imobiliário, a OGFI é de uma nova onda de Governança, que atua justamente e diretamente no caixa, tendo relacionamento com um número muito grande de fundos de investimentos e bancos, que estão aportam recursos em projetos do setor imobiliário. Papel da OGFI é oferecer um ambiente de regulação sendo o elo destes dois universos.

“Nosso trabalho é apresentar caminhos para melhorar a eficiência e a sustentabilidade do uso do capital de crédito ou de investimento, construindo o alinhamento de visões dos empresários e dos agentes do capital para atingir uma relação ganha/ganha”, frisou Silvestre.

Nesse trabalho, realizado formalmente há 8 anos, já passaram mais de R$ 30 bilhões de VGV, nos quais foram realizados algum trabalho de Governança, mais de 50 mil unidades imobiliárias e 400 projetos imobiliários que envolveram de alguma forma os serviços da OGFI, junto aos empresariado do setor imobiliário, a empresa acumulou conhecimento e identificou soluções para diversos problemas que dificultam a viabilização do financiamento e o investimento na incorporação imobiliária (falta de transparência; desconfiança dos adquirentes; aumento de distratos; retenção de parcela de financiamento; atraso da obra (evolução); aumento da exposição de caixa dos sócios; atraso na entrega do empreendimento etc.

A empresa, que se especializou em levar Governança com tecnologia e inovação para as operações de private equity (fundos e Family offices) e dívida (SFH, CCB, SFI, Debentures) para projetos imobiliários, também oferece: serviços de monitoramento financeiro (com o objetivo de prover ao cliente uma análise mensal e recorrente de especialistas sobre a visão dos fatos incorridos no empreendimento imobiliário); controladoria digital e monitoramento financeiro. “A missão de transformar as empresas de incorporação imobiliária em agentes sustentáveis para todos os envolvidos neste setor – um dos mais estratégicos para a Economia do País – é desafiadora, porém, o nosso trabalho é uma prova concreta das boas oportunidades para investimentos em compliance, revisão e melhoria de planejamento, enfim, ajustes e, às vezes, correções de rota, que podem mudar de patamar as buscas por crédito e capital na indústria de construção civil do estado do Paraná”, destacou Gênesis Pazzetto.

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