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Com avanço da vacinação e baixa dos juros, expectativa do mercado imobiliário é de crescimento

publicado em 13/10/2021

Setor espera manter o ritmo de crescimento com taxas de juros atrativas e nova modalidade de financiamento habitacional

A economia brasileira já começa a dar sinais de reação com o avanço da vacinação em todo o país e com isso especialistas e empresas do setor imobiliário estão se preparando para recuperar eventuais perdas e continuar a crescer em ritmo acelerado. Segundo levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica e apresentado no último dia 16 de setembro, 39% dos brasileiros manifestaram o desejo de adquirir um imóvel próprio. Para efeitos de comparação, em abril de 2020, logo no início da pandemia, este número era de apenas 20%.

Um dos fatores que contribuíram para que se o setor imobiliário se mantivesse em alta foi a baixa histórica na taxa Selic registrada em 2020. Mesmo a notícia recente da alta anunciada pelo Copom, que atualiza a taxa básica de juros de 5,25% para 6,25% ao ano, o setor continua otimista e vê margem para aumento da demanda.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR), Rodrigo Assis, a expectativa para o pós-pandemia é positiva.

“A indústria da construção é um dos setores mais importantes para garantir a retomada da economia brasileira, em especial no período pós-pandemia. O setor tem capacidade de potencializar o crescimento nacional e a necessária geração de emprego e renda. No entanto, é preciso tirar as travas que prejudicam o bom andamento de suas atividades, como o desabastecimento e o aumento nos insumos. A expectativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) para o PIB do setor voltou a subir para 4% em 2021. Então, as projeções são boas, estamos animados”, afirma Assis.

Entre os empresários do setor, o otimismo se mantém. A diretora comercial da Realmarka Construções, Kalliany Real, vê com bons olhos o período pós-pandemia que se aproxima.

“À medida que entramos em um ‘novo normal’ na sociedade e com medidas macroeconômicas cada vez mais favoráveis à aquisição de imóvel financiado, a realização do sonho da casa própria ou o investimento em imóvel novo se consolida como um excelente negócio. Diante disso, as expectativas de crescimento se tornam reais”, comenta.

Financiamento

Um dos motivos que estão animando o setor é a nova linha de crédito habitacional lançada no último dia 16 de setembro pela Caixa Econômica Federal. A partir de 18 de outubro, será possível contratar financiamento pela nova modalidade com juros a partir de 2,95% ao ano, somadas à remuneração da caderneta de poupança. A redução na taxa foi de 0,4 ponto percentual.

De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a redução foi possível por que o banco registrou aumento de lucro, de R$ 300 bilhões contratados na atual gestão e segue como o maior financiador da casa própria no país, com 67,1% de participação do mercado.

“Essa realmente foi uma ótima notícia, com juros menores, a tendência é termos mais contratações de financiamentos e, consequentemente, mais vendas de imóveis, o que deve impulsionar o crescimento do setor”, avalia Kalliany.


fonte: https://bit.ly/30pkJ9p

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