atualizado em 08/05/2020
A Coalizão Indústria, integrada por 15 entidades do setor, se reuniu nesta quinta-feira (7) no Palácio do Planalto, em Brasília, com o presidente da República, Jair Bolsonaro, para apresentar a situação das diferentes atividades produtivas em função da crise da Covid-19, assim como as ações que estão sendo empreendidas pela indústria nacional no enfrentamento dessa situação, além das preocupações em relação à vulnerabilidade externa atual do Brasil.
Foram discutidas também as perspectivas para a retomada das atividades após a crise ser vencida, com foco em construção civil, infraestrutura e edificações, exportações e valorização do produto nacional. Outro ponto apresentado durante o encontro foi o trabalho conduzido pelo governo federal quantificando o Custo Brasil e suas variadas facetas - o estudo relaciona as despesas geradas por entraves brasileiros com países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Walter Braga Netto; da Economia, Paulo Guedes; da Secretaria Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos; da Justiça e Segurança Pública, Andre Mendonça; da Infraestrutura, Tarcisio de Oliveira, e o secretário e o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia, Carlos Alexandre da Costa.
Em seguida, os representantes da Coalizão Indústria participaram de reunião, a convite do presidente Bolsonaro, entre ele e seus ministros de governo, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a quem foram apresentadas as preocupações do setor industrial com a retomada das atividades e a manutenção dos empregos. A segunda agenda se deu na sede do STF.
A Coalizão Indústria foi organizada antes das eleições presidenciais de 2018 para discutir os assuntos relevantes a indústria nacional. Ela reúne representantes de quinze setores produtivos, que juntos equivalem a 45% do Produto Interno Bruto da indústria brasileira (R$ 485 bilhões); 65% das exportações manufatureiras (R$ 167 bilhões); 30 milhões de empregos diretos e indiretos; e contribuem com R$ 250 bilhões em pagamento de impostos.Integram a coalizão:
- Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA);
- Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (ABRINQ).
- Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (ABICALÇADOS);
- Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (INTERFARMA);
- Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB);
- Associação Brasileira Indústria Elétrica Eletrônica (ABINEE);
- Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ);
- Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST);
- Associação Brasileira da Indústria Química (ABIQUIM);
- Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT);
- Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP);
- Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (ELETROS);
- Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC);
- Instituto Aço Brasil;
- Grupo FarmaBrasil (FARMABRASIL).
Fonte: CBIC