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CMA debate o potencial de negócios das construções sustentáveis

publicado em 05/06/2017

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“Existem bilhões de dólares em fundos verdes de investimento e precisamos trazer isto para o setor da construção civil”

Foto: Guilherme Kardel

A importância da indústria da construção civil para o cumprimento das metas do Acordo de Paris, que permitirão a transição para uma economia de baixo carbono, e as oportunidades de negócios que a sustentabilidade pode trazer ao setor foram debatidos em painel da Comissão de Meio Ambiente (CMA) no ENIC.

O debate contou com a presença do coordenador da Aliança Global para Edifícios e Construção (GABC), órgão ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Frédéric Auclair, e do consultor de Cidades e Negócios Sustentáveis do International Finance Corporation (IFC), Edward Borgstein. O IFC é o braço do Banco Mundial (Bird)  para o financiamento privado.

A GABC foi lançada na Conferência de Clima da ONU em 2015 (COP 21) e tem por objetivo reunir iniciativas transformadoras em todo o mundo para compartilhar essas experiências e, desta forma, potencializar os negócios sustentáveis respeitando as especificidades de cada nação. Como exemplo, Auclair mencionou a construção de moradias na África, em cidades muito quentes e sem infraestrutura, que estão sendo usadas para construir moradias sem cimento e com ventilação natural.

Segundo Auclair, a instabilidade política do Brasil que tem afetado a economia e espalhado insegurança para os investimentos é uma realidade em outros países e a Aliança tem trabalhado para avançar na agenda dentro destes cenários. “Existem bilhões de dólares em fundos verdes de investimento e precisamos trazer isto para o setor da construção civil”, afirmou.

Edward Borgstein apresentou a certificação "Excellence in Design for Greater Efficienceis (EDGE) , ferramenta desenvolvida pelo IFC para permitir a economia de 20% de energia, água e energia gerada dos materiais utilizados nas construções e que será implantado no Brasil com a parceria da CBIC. Workshops estão previstos para serem realizados em quatro estados a partir de junho para treinar o setor na ferramenta.

Segundo o presidente da CMA, Nilson Sarti, a certificação se difere das demais por ser mais acessível para pequenos e médios empreendedores e esta inclusão é prioridade para a CBIC.

“A CBIC está alinhada com o que há de mais avançado no mundo em termos de tecnologias de construção e 100% comprometida com as construções sustentáveis", finalizou Nilson.

Fonte: CBIC

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