publicado em 06/05/2009
CBIC e Sinduscon-PR discutem cenário atual da sustentabilidade no setor
A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) e o Sinduscon-PR promoveram no dia 5 de maio o II Seminário Regional do Fasc (Fórum de Ação Social e Cidadania) da CBIC, em Curitiba. O encontro contou com a participação de empresários, diretores da entidade paranaense, além de representantes de Sinduscons/Seconcis do Tocantins, Maranhão, Ceará, Brasília, São Paulo e Espírito Santo.
Para explanar sobre o tema ?Cenário Atual da Sustentabilidade para a Indústria da Construção", a CBIC convidou a Diretora Vice-presidente do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável), Beatriz Bulhões. Após apresentar institucionalmente o Conselho, ela destacou que as empresas ligadas à cadeia da construção civil precisam assumir seu papel de desenvolvimento sustentável, fomentando a discussão de princípios e melhores práticas.
?Uma empresa sustentável precisa pensar e atender os objetivos econômicos (de crescimento, inovação e eficiência), os objetivos sociais (de inclusão social, identidade cultural e desenvolvimento institucional), bem como os objetivos ambientais (ecossistema, clima, biodiversidade e capacitação técnica)?, defende.
Neste sentido, explica Beatriz, a empresa passa a ter como foco os valores intangíveis, como reputação e marca. ?A nova noção de risco corporativo passa a ter foco no médio e longo prazos, com abordagem holística, firmando novas parcerias?, diz.
Exemplos práticos
Beatriz Bulhões citou exemplos de práticas sustentáveis que podem ser seguidas por empresas da construção civil, como investir em sistema de redução do consumo de água e energia, coleta e uso da água da chuva, reuso da água, eliminação de materiais que possam significar risco ao trabalhador ou aos usuários, tecnologia para reduzir custo de limpeza e manutenção, gestão da cadeira de fornecedores que têm práticas sustentáveis, dentre outros.
Após a explanação de Beatriz, Normando Bau, vice-presidente do Sinduscon-PR, sugeriu que o CEBDS convide mais empresas e entidades do setor da construção civil para discutir sobre sustentabilidade.