atualizado em 30/04/2020
Em mais uma edição do "Diálogos CBIC e Caixa", realizado nessa quinta-feira (30) via transmissão online, com a mediação do vice-presidente da área de Habitação de Interesse Social da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Carlos Henrique de Oliveira Passos, representantes da instituição avaliaram a operacionalização das medidas de incentivo à construção adotadas para mitigar os riscos da pandemia do coronavírus (Covid-19), bem como discutiram soluções para possíveis gargalos.
O superintendente nacional Rodrigo Wermelinger informou que a área de risco da Caixa já busca uma solução, inclusive dentro da norma que regula a comprovação de renda do cliente, para as questões da suspensão do trabalho, da redução do salário no período e da constatação de renda em relação ao complemento do governo.
Sobre a retomada de obras com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), Wermelinger esclareceu que o tema é agenda de governo e a pauta é prioritária no Grupo de Trabalho formado pela Caixa, Ministério do Desenvolvimento (MDR) e agente operador. Mencionou também que a Caixa enviará, em breve, à CBIC um book das obras paralisadas, com informações sobre onde estão, qual a situação e onde pararam, para possíveis novas contratações.
Para não reduzir a capacidade do cliente, o superintendente nacional Daurim Duarte esclareceu que na próxima semana deve ser resolvida a questão do limite de prazo dos contratos de 360 meses. “A sugestão, no momento, é acatar o que a área de Risco da Caixa aprova na primeira prestação e, após a carência, recalcular a prestação pelo prazo remanescente”
Já o superintendente Eduardo Eirado deu ciência de que a implementação, no sistema, da antecipação de parcelas no meio da obra está sendo finalizada. A expectativa é de que a operacionalização para dar vazão aos pedidos já seja possível a partir do dia 6 de maio.
Em relação à dúvida sobre o que será pago pelos clientes durante o período de carência de 180 dias na Campanha Vem Morar da Caixa, o vice-presidente Carlos Henrique Passos revelou que os clientes da Faixa 1,5 e 2 pagam apenas o seguro e os da Faixa 3 pagam seguro e taxa de administração, tanto para os empreendimentos em construção quanto para os prontos, o que também vale para o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
Foi sugerida pela CBIC e acatada pela Caixa a realização de uma reunião específica para discutir a otimização do fluxo dos clientes, com a participação de correspondentes e incorporadores.
Veja a íntegra do Diálogos CBIC e Caixa.
Fonte: CBIC