Caixa emprestará mais em 2021, diz Pedro Guimarães no 92º ENIC

atualizado em 04/12/2020

A Caixa Econômica Federal manterá, no pós-crise, a flexibilização do capital de giro para os incorporadores e a melhora da análise de crédito – medidas adotadas durante a pandemia -, e aumentará o financiamento do crédito imobiliário em 2021. A informação é do presidente da instituição, Pedro Guimarães, que participou nesta quinta-feira (3) do 92º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), realizado 100% online nos dias 2 e 3 de dezembro e que reuniu cerca de 5 mil inscritos entre autoridades públicas relacionadas ao setor, especialistas, líderes e profissionais da construção e imprensa.

Além disso, Guimarães destacou que uma das novidades previstas pela instituição é que todas as operações de financiamento imobiliário à baixa renda serão feitas pela plataforma digital Caixa Pay.

Com a participação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, o painel contou com a mediação da jornalista Christina Lemos e ficará disponível pelos próximos 60 dias para os cadastrados no evento. Confira!

Crédito Imobiliário, mercado de capitais e concessões municipais

Pedro Guimarães afirmou que a meta da Caixa para 2021 é aumentar o financiamento do crédito imobiliário com recursos de poupança, via Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). “Recursos do FGTS, a definição é do Conselho Curador do FGTS. Em relação aos recursos de poupança, vamos aumentar em pelo menos 10%”, disse, completando que a entidade continuará emprestando via IPCA e está aberta às sugestões da CBIC.

Em resposta a questionamentos do presidente da CBIC, Guimarães destacou o interesse da Caixa – por sua capilaridade – em intermediar financiamentos às empresas regionais no mercado de capitais. “Temos uma gama de produtos e clientes que compram ações em bolsas”.

Acrescentou  que a instituição apoia de modo intenso as concessões municipais. “Somos o maior financiador de saneamento”, disse. Já no que se refere à iluminação pública e aos resíduos sólidos, destacou que há, na Caixa, o Fundo de Apoio à Estruturação de Projetos de Concessão e Parceria Público-Privada (FEP) que financia os estudos para essas operações. “A primeira PPP de Resíduos Sólidos, na região de Minas Gerais, será lançada no dia 7 de dezembro”.

Ressaltou ainda que, com um teto de R$ 100 milhões, a Caixa empresta todos os anos para municípios (mais de 600 neste ano), com garantia do Tesouro Nacional ou do Fundo de Participação de Estados ou Municípios, investimentos para saneamento, iluminação pública e resíduos sólidos.

Plataforma de relacionamento com os clientes

Com a descoberta dos “milhões de invisíveis” em razão do auxílio emergencial, incluídos no sistema financeiro da Caixa, Pedro Guimarães disse que a instituição pretende financiar esse público com taxas menores, ajudando na inclusão digital, social e financeira. A instituição também pretende reforçar o microcrédito. Além disso, toda a operacionalização do Programa Casa Verde e Amarela será em especial pela plataforma tecnológica.

Ao agradecer a parceria crescente com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, intensificada durante a pandemia, o presidente da Caixa destacou que as críticas e sugestões da entidade são sempre construtivas. “Em pelo menos 90% das sugestões feitas pela CBIC nós acabamos implementado, porque era bom para os brasileiros e para a Caixa”, frisou.

O 92º ENIC é uma realização da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em correalização com a Asbraco-DF, o Sinduscon-DF e Ademi-DF; apoio do Sesi Nacional e do Senai Nacional e patrocínios platinum da Caixa e da Arcelormittal Brasil e silver do Sebrae.

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Fonte: CBIC

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