publicado em 22/04/2020
A fim de reduzir o impacto provocado pela crise do coronavírus (Covid-19) sobre os pequenos negócios no Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) criaram nesta segunda-feira (20) uma linha de crédito para microempreendedores individuais e micro e pequenas empresas.
Serão oferecidos R$ 7,5 bilhões por meio das operações. Os empresários terão prazo de carência de até 12 meses para começar a pagar com taxas até 41% menores que as usuais do banco.
A parceria, que utiliza as linhas de crédito da Caixa e as garantias concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Miro e Pequenas Empresas (Fampe), permitiu a redução da taxa de juros, assim como o aumento do número de parcelas, em meio à demanda por crédito causada pela crise do coronavírus. “Isso vem em um momento importante”, menciona o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
O microempreendedor individual poderá contratar até R$ 12,5 mil, com carência de 9 meses e prazo de amortização de 24 meses. A taxa de juros será de 1,59% ao mês.
As empresas e MEIs interessados no crédito devem manifestar interesse via portal Caixa com a sua empresa. O banco fará a avaliação de crédito e apresentará uma proposta, com taxas de juros e prazo de carência específicos para cada solicitante. Podem solicitar o empréstimo empresas adimplentes com faturamento anual de até 4,9 milhões de reais, que tenham mais de 12 meses com receita.
Além de entrar com recursos para alavancar o volume de operações de crédito por meio do Fampe, o Sebrae oferecerá aos empreendedores a inovação do crédito assistido.
“Um dos maiores obstáculos no acesso dos pequenos negócios a crédito é a exigência de garantias feita pelas instituições financeiras. Nesse sentido, o Fampe funciona como um salvo-conduto, que vai permitir aos pequenos negócios, incluindo até o microempreendedor individual, obterem os recursos para capital de giro, tão necessários para atravessarem a crise provocada pela pandemia do coronavírus, mantendo os negócios e os empregos”, menciona o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Fonte: CBIC