publicado em 13/01/2025
No dia 2 de janeiro, a Caixa Econômica Federal elevou os juros do financiamento imobiliário com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A alta da taxa Selic (juros básicos da economia) e a retirada de dinheiro da caderneta de poupança são os principais fatores que explicam o aumento.
Principais mudanças
Taxa Referencial (TR)
Até dezembro, a linha de crédito corrigida pela Taxa Referencial (TR) era de TR mais 8,99% a 9,99% ao ano. Contudo, com a nova mudança, os juros foram elevados para TR mais 10,99% a 11,49% ao ano, no caso de imóveis residenciais de até R$ 1,5 milhão. Para imóveis acima desse valor (incluindo os comerciais), a taxa alcança 12% ao ano.
Poupança Caixa
A linha de crédito da poupança Caixa era de remuneração da poupança mais 3,10% a 3,99% ao ano. Agora, a taxa subiu para remuneração da poupança mais 4,12% a 5,06% ao ano.
Por outro lado, linhas de créditos que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo e Serviço (FGTS), como as do programa MInha Casa, Minha Vida (MCMV), não sofreram reajustes nas taxas.
Posicionamento da Caixa
Em nota, a Caixa informou que as taxas são definidas conforme a conjuntura do mercado."A Caixa esclarece que a definição das taxas de juros do banco se baseia na análise da associação de fatores mercadológicos e conjunturais, dentro das regras prudenciais de definição das condições do crédito", respondeu o banco.
Histórico recente
Essa é a segunda alteração nas regras do setor realizada pelo banco em dois meses. A primeira ocorreu em novembro, quando a instituição elevou o valor da entrada de 20% para 30% e criou modalidades atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que, por sua vez, está vinculado à variação da Selic.