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Autoridades públicas e lideranças empresariais prestigiam evento de 78 anos do Sinduscon-PR

publicado em 12/06/2022

O evento presencial em comemoração aos 78 anos do Sinduscon-PR, realizado dia 9 de junho, foi bastante prestigiado por autoridades públicas, lideranças de entidades empresariais e empresas associadas. Em seu discurso, o presidente da entidade, Rodrigo José Assis, destacou o papel do Sinduscon-PR para o fortalecimento da indústria da construção e desenvolvimento do País.

"Cada diretoria, a seu tempo, deixou um legado importante para o setor. Minha gestão começou concomitante à pandemia, tivemos de readequar o nosso planejamento e mudar a forma de entregar informações e dados estratégicos para as empresas associadas", frisa, reforçando que a atuação do Sinduscon-PR junto à administração municipal foi fundamental para manter o setor na lista das atividades essenciais durante a fase mais crítica crise sanitária.

"Fizemos inúmeras reuniões com órgãos públicos de todas as esferas para tratar de políticas de reequilíbrio econômico-financeiro de contratos de obras de engenharia e, ao lado da CBIC, trabalhamos em várias ações para tentar combater à alta abusiva dos preços dos materiais de construção, formalizando denúncia no Procon-PR, criamos um Portal de Compras coletivas e promovemos a Importação de mais de 40 mil toneladas de aço da Turquia.

O governador em exercício, Darci Piana, participou da solenidade e aproveitou para enfatizar o papel da entidade no apoio à política habitacional do Governo do Estado. Ele afirmou que o diálogo com a instituição foi essencial no processo de elaboração da modalidade Valor de Entrada do Programa Casa Fácil, da Cohapar.

"Quando buscávamos ideias para reduzir o déficit habitacional do Paraná, viemos até o Sinduscon para conversar, e foi o que nos abriu os olhos para a questão da entrada, que era um dos maiores empecilhos para a compra de um imóvel", disse o governador, acrescentando que o programa hoje é um sucesso, 30 mil famílias estão tendo acesso à casa própria, e a construção dessas unidades está gerando cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos.

Debate político e econômicoA indústria da construção deve manter o ritmo de crescimento no segundo semestre em função do ciclo de negócios que foi iniciado em junho do ano passado. Como o ciclo de produção do setor é longo, de dois a três anos, este ano ainda teremos resultados positivos. "Ano passado o PIB da construção avançou 9,7% e a expectativa em 2022 é crescer 2,5%", destaca o presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), José Carlos Martins.

Ele reforça que, por ter um ciclo de longo prazo, a indústria da construção contribui para estabilizar a economia. "Quando se constrói um shopping, é preciso ter algumas lojas âncoras. O nosso setor é uma das âncoras da economia brasileira. Quem compra um imóvel acaba gastando nos três anos seguintes, em média, 36% do valor total investido na aquisição de móveis, eletrodomésticos, reformas, etc, movimentando ainda mais a economia", salienta.

O presidente do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, analisou o cenário de eleições no Estado, sinalizando que as disputas para governador devem ser resolvidas já em primeiro turno. O cenário mais nebuloso é para o senado, caso o ex-ministro Sergio Moro decida por concorrer a este pleito.

"Ele é um fortíssimo candidato mesmo sem apoio do meio político, pois é forte junto à população. Se ele resolver se lançar para deputado federal, deve ser campeão de voto e irá mudar completamente o cenário dos demais candidatos que são de Curitiba e Região Metropolitana", pondera, reforçando que os partidos tem maior interesse em eleger deputados federais porque são eles que trazem recursos para as siglas - cada um recebe cerca de R$ 4 milhões por ano do Fundo Eleitoral.

Na eleição presidencial, um dos principais desafios será resolver os problemas nos palanques regionais, no País todo. "Estamos vivendo um tempo de treinamento, o jogo ainda não começou. Em mais de 30 anos atuando em empresa de pesquisa, nunca vi uma antecipação tão grande. Desde janeiro, temos feito muitas pesquisas porque felizmente o povo brasileiro parece estar mais interessado em política do que na copa do mundo. Isso porque a mídia mudou também. Pesquisas geram cliques, geram audiência e os veículos de comunicação sabem explorar bem isso", considera.

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