publicado em 29/06/2010
Aumenta o número de financiamentos habitacionais no país
O financiamento imobiliário está mais acessível no país, resultado da estabilidade econômica. Houve aumento na concessão de crédito imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de empréstimo feito com recursos da poupança chegou a R$ 4,3 bilhões em abril (85% acima dos R$ 2,4 bilhões registrados em abril de 2009).
A previsão é de que haja R$ 69 bilhões de novos financiamentos residenciais (R$ 50 bilhões da caderneta de poupança e R$ 19 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) até o final de 2010. Ou seja, um salto de 39% em relação aos R$ 49,6 bilhões de 2009. Para o presidente da CBIC, Paulo Safady Simão, a caderneta de poupança e o FGTS não vão dar conta da procura dentro de quatro ou cinco anos.
No documento da União Nacional da Construção (UNC), apresentado durante o 82º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic) e recentemente entregue ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e aos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), a cadeia produtiva da indústria da construção sugere a proposta de desenvolvimento sustentado sob a ótica da construção civil.
Com o título Desenvolvimento com Cidadania e Qualidade de Vida - O Desafio de Planejar as Cidades, o documento propõe, entre outros, a construção de 31 milhões de novas moradias até 2023 para zerar o déficit habitacional do país, hoje calculado entre 6 milhões e 7 milhões de casas. Sugere a construção em 13 anos do triplo de moradias que o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) foi capaz de financiar até hoje em seus 46 anos de existência. ?Condições para isso nós temos, basta vontade política para fazer os ajustes necessários?, garante Simão. Acesse a íntegra da matéria sobre o assunto, publicada hoje no Valor Econômico, bem como do do documento da UNC.
Fonte: CBIC