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83 Enic: Evento discute desafios do PMCMV 2

publicado em 12/08/2011

83 Enic: Evento discute desafios do PMCMV 2

O programa Minha Casa, Minha Vida 2 foi tema de debate da Comissão da Indústria Imobiliária da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CII/CBIC), realizada nesta quinta-feira (11) no 83º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic). A discussão contou com a participação de Inês Magalhães, secretária Nacional de Habitação; José Urbano Duarte, vice-presidente da Caixa Econômica Federal; Gueitiro Matsuo Genso, diretor da Diretoria de Empréstimos e Financiamentos do Banco do Brasil; João Crestana, presidente do Secovi-SP; Flávio Prando, vice-presidente de habitação do Secovi-SP, e Betinha Nascimento, vice-presidente da CBIC e do SindusCon-PE.

Na ocasião, foram abordadas questões relacionadas ao novo momento, características e agentes do programa Minha Casa, Minha Vida 2, a distribuição dos insumos no país, a produtividade da construção brasileira, os financiamentos habitacionais e o perfil e importância da nova classe C. O apagão da mão de obra, a inovação tecnológica e a industrialização dos processos construtivos também foram temas discutidos no painel.

Segundo Inês Magalhães, secretária Nacional de Habitação, a manutenção de programas que atendam à classe C é fundamental, assim como a parceria entre o poder público e privado. Além disso, Magalhães apontou os custos ? aderência ao perfil das famílias e barateamento dos processos de produção, qualidade e sustentabilidade, como os principais desafios do programa Minha Casa, Minha Vida 2.

O debate contemplou ainda discussões sobre os preços fixados e a viabilidade do PMCMV, de forma que tanto os interesses dos pequenos empresários quanto das médias e grandes empresas sejam atendidos. A secretária Nacional da Habitação destacou que o governo está trabalhando para baratear cada vez mais os custos de todo o ciclo da construção e, consecutivamente, proporcionar a adesão de um número maior de empresas ao Programa. Ressaltou também que houve uma discussão previa com o setor para definição dos ajustes dos preços e que há particularidades que precisam ser analisadas e solucionadas, como o caso da cidade de São Paulo.

José Urbano Duarte, vice-presidente da Caixa Econômica Federal, falou sobre a evolução da contratação de financiamentos habitacionais e a movimentação do mercado para atender à primeira fase do programa MCMV. "Os maiores déficits habitacionais estão na região sudeste e nordeste. Pode-se observar que as empresas se movimentaram para atender à demanda de todo o país. Construtoras e incorporadoras que atuavam apenas em uma região, expandiram seus negócios e partiram para outros locais. Em consonância com esse cenário, a Caixa também está se preparando para expandir sua carteira e garantir ainda mais qualidade no atendimento", destacou Duarte.

O crédito imobiliário também foi tema de apresentação de Gueitiro Matsuo Ganso, diretor da DIEMP, que abordou a estratégia e atuação do Banco do Brasil quanto aos financiamentos imobiliários, especialmente aqueles relacionados ao programa Minha Casa, Minha Vida. "Estamos elaborando premissas para o modelo de financiamento do MCMV, a fim de atender pequenas, médias e grandes incorporadoras. A partir de 2012 todas as agências do Banco do Brasil, em todo o país, estarão habilitadas para atender ao Programa. Sem dúvida, vamos somar à rede já existente da Caixa. Nossa equipe está otimista com os resultados desse investimento", concluiu Genso.

Para João Crestana, presidente do Secovi-SP, o Brasil precisa de uma política perene de habitação, que atenda especialmente às classes mais baixas da sociedade. "Grande parte da população brasileira ainda vive na miséria. As empresas do setor junto ao governo têm o desafio de trabalhar para erradicar a pobreza sem esquecer a nova classe média, que emergiu nos últimos anos", explicou.

 

Fonte: CBIC

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