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Indústria da construção reforça compromisso com saúde e segurança do trabalhador

publicado em 19/10/2016

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Representantes do Executivo, do Judiciário, do Ministério Público do Trabalho, dos diversos segmentos da Indústria da Construção e dos trabalhadores se reuniram no dia 27 de setembro, para o II Encontro Nacional de Segurança e Saúde na Construção do Brasil - Cuidar bem do trabalhador é a nossa grande obra, em Brasília.

Na ocasião, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) convidou os presentes a refletir sobre importantes temas que estão relacionados à saúde e segurança do trabalhador da indústria da construção. "Como diminuir a informalidade"?; "Critérios de fiscalização"; "Quais medidas tomar para diminuir acidentes de trabalho"?; "Acidente de Percurso"? e "Uso da subempreitada", e que diretamente estão ligadas ao setor, grande responsável pela geração de emprego e renda no País e, diante da atual crise, pela retração do PIB Nacional.

No encontro, o presidente da CBIC, José Carlos Martins ressaltou que "o Brasil está virando a página e é preciso estar atento à mudança". Durante muito tempo a construção foi lembrada pela mão de obra pouca qualificada. "Hoje não dá mais para aceitar isso. É preciso ter melhores empregos, funcionários mais qualificados e produtivos". Ele aponta que 54% dos trabalhadores ocupados hoje no Brasil não têm carteira assinada e por isso não contribuem com a Previdência Social, o que torna a concorrência desleal para as empresas do setor.

Para mudar esse cenário, o presidente da CBIC ressaltou a experiência bem sucedida do Comitê de Incentivo à Formalidade que, no Paraná, conseguiu reduzir para 35% a informalidade do setor. A prática foi apresentada durante o painel  "Aperfeiçoar o setor da construção - uma busca contínua", pelo vice-presidente da Área Técnica do Sinduscon-PR, Euclesio Manoel Finatti.

"Colocamos na formalidade quase 20% dos trabalhadores informais apenas orientando os empresários e pessoas que fazem a autoconstrução. Nosso trabalho visa demonstrar a importância da formalização destes trabalhadores, pois do contrário tem-se o risco de acidentes de trabalho, além da instabilidade trabalhista causado por estes profissionais que, certamente num determinado momento irão buscar seus direito", explica Finatti.

Empresas conveniadas ao Seconci têm 60% menos acidentes

Para diminuir o índice de acidentes de trabalho nos canteiros de obras, o presidente da CBIC destacou a ação desenvolvida pelo Serviço Social da Indústria da Construção (Seconci) em várias cidades do País, na área de SST. "Como resultado dessas ações, as empresas conveniadas aos Seconcis têm 60% menos acidentes que a média do setor", enfatizou.

O evento também debateu o tema "Aperfeiçoar o setor da construção - uma busca contínua", com a participação do economista e consultor da CBIC, André Ferro, que apresentou os impactos dos acidentes de trajeto na construção.

[Foto Divulgação CBIC]

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