publicado em 19/12/2017
Paulo Safady Simão nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 8 de março de 1949. Engenheiro Civil formado no ano de 1971 pela Escola de Engenharia da UFMG, especializou-se em Administração de Empresas na Fundação João Pinheiro, em conjunto com a Graduate School of Business da Columbia University de New York. À frente de diversas entidades, Simão também foi empresário – diretor presidente da Wady Simão-Construções e Incorporações LTDA e sócio-diretor da empresa Engeti Consultoria LTDA – e vice-presidente da Executiva Nacional do PSD. Ele deixa esposa, três filhos e netos.
Como legado, Paulo Simão deixa contribuição decisiva para a indústria da construção e para a sociedade
Nos 34 anos dedicados ao setor da construção, Paulo Safady Simão deixa uma marca indelével para o setor, mas também para a sociedade brasileira. Esse legado foi construído não apenas com sua atuação empresarial, mas especialmente pela grande contribuição que ofereceu ao país e à indústria da construção como dirigente, jornada iniciada no Sinduscon-MG, que presidiu, e aprofundada em sua passagem pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), da qual foi vice-presidente e presidente por 11 anos. O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são frutos da sua liderança à frente da entidade e do setor, resultado da sua competência, dedicação, profissionalismo e capacidade de diálogo. “Paulo Simão, foi um grande líder. Um exemplo para tantos dentre nós. Podemos nos espelhar nele para melhorar e aprimorar a nossa consciência ética, social e de trabalho. Acolhedor. Rompeu barreiras e venceu obstáculos”, destaca a secretária Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves. ,
Nos 11 anos em que esteve à frente da CBIC, Paulo Simão não apenas apoiou o setor, mas também trabalhou para a promoção do desenvolvimento do país, que resultou na geração de empregos formais e fomentou a economia. Expressivos projetos contaram com sua participação direta ou indireta, como a criação do novo marco regulatório do mercado imobiliário; o projeto Moradia Digna, que viria a se transformar no Minha Casa, Minha Vida; a criação da União Nacional da Construção (UNC), que daria origem ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); o projeto da Construção Sustentável; o projeto de Inovação Tecnológica; e as inúmeras batalhas travadas no Congresso Nacional em defesa do setor e do País. Outros importantes legados foram a criação do Serviço Social na Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG), do Fórum de Ação Social e de Cidadania (Fasc) da CBIC e do Prêmio CBIC de Responsabilidade Social, pelo qual foi recentemente homenageado com a instituição do “Troféu Paulo Safady Simão”, por ter sido o grande incentivador do cultivo da responsabilidade social na construção.
Segundo Maria Henriqueta, que foi consultora técnica da CBIC durante suas quatro gestões, Paulo Simão também esteve diretamente envolvido na formação do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (CCFGTS), quando ele foi aberto à participação da sociedade e, por sua influência conseguiu atuar diretamente na composição do Conselho, garantindo que a vaga da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no Conselho fosse da representatividade do setor da construção civil. Participou do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República, o chamado Conselhão, levando propostas do setor da construção, e do ConCidades, onde começou o projeto do Moradia Digna, que surgiu como um PLC de obrigatoriedade de fundo para habitação de interesse social.