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Sesi lança protocolo para retomada de atividades produtivas

atualizado em 17/06/2020

O Serviço Social da Indústria (SESI) produziu protocolo para ajudar empresas na retomada das atividades produtivas em tempos de covid-19. O documento, que está disponível gratuitamente no Portal da Indústria, foi elaborado por médicos do trabalho, epidemiologistas, engenheiros de saúde e segurança no trabalho, psicólogos e outros especialistas do Sesi.

O guia reúne recomendações e melhores práticas referendadas por órgãos nacionais e internacionais de saúde para orientar empresas em planos de retorno e aumento gradual e seguro das atividades, e reforça que as empresas também estejam sempre alinhadas às recomendações específicas das autoridades sanitárias locais.

"O Sesi se debruçou sobre as melhores práticas que estão sendo adotadas por governos e pelas empresas ao redor do mundo para a preservação da saúde do trabalhador durante a pandemia de Covid-19, ao mesmo tempo em que se busca a manutenção de emprego e renda. O protocolo reforça a necessidade de empresas seguirem as recomendações da Organização Mundial da Saúde e das autoridades locais para o efetivo combate à contaminação pela covid-19", destaca o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade.

O conjunto de recomendações contidas no protocolo oferecem parâmetros para que empresas realizem adequações no ambiente de trabalho visando à máxima proteção da saúde do trabalhador. São orientações, por exemplo, sobre novos layouts dos espaços de trabalho, novas rotinas, medidas de limpeza e higiene e serviços de saúde que podem ser adaptadas às realidades específicas de cada empresa, de acordo com seu porte, ramo de atividade, quadro epidemiológico e capacidade de investimento.

Por meio de linguagem simples e uso de imagens para facilitar a compreensão, o documento traz recomendações em quatro frentes: adequações no ambiente, novas rotinas de trabalho, ciclo de cuidado com a saúde das pessoas e pesquisa e inovação. Confira algumas das principais diretrizes do protocolo:

 

Adequações no ambiente

  • Desinfecção e limpeza de ambientes de trabalho
  • Reforçar limpeza de locais mais expostos ao toque das mãos a cada duas horas (maçanetas, corrimões, botões de elevador);
  • Disponibilizar álcool em gel e aumentar estações para lavagem das mãos;
  • Manter ambientes bem ventilados;
  • Aumentar a frequência de limpeza e troca de filtros biológicos no ar condicionado;
  • Aumentar a limpeza de pisos.

Sinalização, layout de estações de trabalho e ambientes de uso coletivo

  • Inserir marcações no chão para garantir distância mínima de dois metros entre as pessoas em situações que podem favorecer aglomeração, como filas de refeitório ou de elevadores;
  • Assegurar alternância da estação de trabalho entre os turnos;
  • Implantar barreiras físicas para locais de atendimento ao público;
  • Suprimir ou reduzir o uso de maçanetas, catracas e qualquer superfície de contato com as mãos;
  • Identificar objetos de uso pessoal.

Medidas administrativas para reforçar distanciamento social

  • Sentar-se sempre em posição fixa no local de trabalho, em ônibus, refeitórios e em áreas de descanso para possibilitar a identificação de quem teve contato próximo em caso de transmissão;
  • Reduzir a lotação de elevadores;
  • Privilegiar reuniões por teleconferência;
  • Escalonar os horários e intervalos de início e término do turno, considerando jornadas de trabalho menores nos primeiros meses.

Comunicação, treinamento e orientações

  • Comunicar protocolos aos trabalhadores antes do retorno ao trabalho;
  • Realizar treinamentos e encontros virtuais para passar orientações sobre novos procedimentos;
  • Implementar medidas de comunicação em pontos estratégicos no ambiente de trabalho, como locais coletivos, em equipamentos de uso coletivo e em estações de trabalho;
  • Veicular protocolos nos canais de comunicação institucionais;
  • Reforçar comunicação positiva e que apoie sentimentos de esperança e engajamento nas medidas de proteção.

 

Novas rotinas de trabalho

  • Manter trabalhadores de grupo de risco preferencialmente em teletrabalho. Se não for possível, priorizar a esses funcionários trabalho interno sem contato com clientes;
  • Adotar medidas de proteção individual no trabalho presencial, como uso de máscaras e higienização de mãos, calçados e dos materiais usados nos postos de trabalho;
  • Adotar medidas de cuidados com a saúde mental, como o estímulo a iniciativas em que trabalhadores se apoiem mutuamente nas dificuldades.

 

Ciclo de cuidado com a saúde das pessoas

  • Imunizar trabalhadores contra a gripe;
  • Monitorar pessoas assintomáticas por meio do telemonitoramento e controle térmico;
  • Acompanhar casos sintomáticos por meio de teleatendimento, teleconsulta e testagem;
  • Acompanhar a recuperação de pacientes com covid-19 e retorno ao trabalho por meio de orientações de isolamento, tele acompanhamento e testagem.

 

Pesquisa e inovação

  • Identificar precocemente contaminação por covid-19 do ambiente de trabalho por meio de testagem;
  • Rastrear populações com anticorpos por meio do teste imunológico;
  • Identificar contextos de maior contaminação, grau de subnotificação
  • Implantar barreiras físicas para locais de atendimento ao público;
  • Suprimir ou reduzir o uso de maçanetas, catracas e qualquer superfície de contato com as mãos;
  • Identificar objetos de uso pessoal.

Esta matéria integra o Mapeamento de Boas Práticas em Responsabilidade Social no setor da construção durante a pandemia do coronavírus dentro do ?Projeto Responsabilidade Social e a Valorização do Trabalhador?, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com Serviço Social a Indústria (Sesi Nacional).

Fonte: CBIC

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