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Pesquisa aponta o impacto da greve dos caminhoneiros para o setor da construção civil

publicado em 09/07/2018

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Sinduscon Paraná realizou pesquisa com empresas associadas para levantamento do reflexo da greve no setor. Cerca de 55% das empresas tiveram suas obras paralisadas em função da greve

No mês de junho, o Sinduscon-PR realizou um levantamento com as empresas associadas para verificar o impacto da greve dos caminhoneiros no setor da construção civil. Ao todo participaram 66 empresas.

 A crise prejudicou todos os setores da economia do País, e com a indústria da construção não foi diferente. Das empresas participantes do levantamento, 41% indicaram que a greve teve alto impacto na sua empresa.

No entanto, o índice que mais preocupou o setor foi o indicativo de paralisação de obras. Cerca de 55% das empresas pesquisadas tiveram obras paralisadas nesse período. A proporção de paralisação ficou em média de 59%, sendo que 8 empresas relataram paralização total das obras. Um dos fatores propulsores dessa pausa nas obras foi a falta de insumos fundamentais nas construções: cimento, concreto e areia.

"Além dos transtornos, os caminhões da empresa foram forçados a parar em barreiras e ficaram retidos até o final da greve. Veículos leves com identificação da empresa também foram parados e impedidos de seguir viagem, ou obrigados a retornar", justificou uma das empresas pesquisadas.

Como resultado, estima-se que, de acordo com a amostra, 60% das empresas tiveram prejuízos na ordem de até 10%. Dentre os argumentos, o custo da mão de obra parada (e/ou improdutiva) que não será repassado para os clientes, tendo a empresa que absorver.

"Tivemos que paralisar algumas atividades e realocamos os funcionários para outras obras. Foi muito negativo para a empresa essa paralização. Embora muitos acreditam que era necessário esse movimento, em nosso ponto de vista os reflexos serão muito negativos para o setor, principalmente se mexerem nos incentivos fiscais, como a oneração da folha", considera um entrevistado da pesquisa.

TAG: Confira a íntegra da pesquisa no site do Sinduscon-PR: www.sindusconpr.com.br

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