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ABNT/CB-018 reativa Comissões de Estudo

publicado em 04/05/2018

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Soluções tecnológicas para aumento de produtividade e aplicação de conceitos sustentáveis estão disponíveis no mercado da construção civil. Porém, é preciso que o Brasil passe por uma transformação cultural para que estas alternativas sejam utilizadas de forma a se aproveitar ao máximo os seus benefícios, tanto para quem está envolvido no processo da construção quanto para o adquirente de imóvel. Esta é a posição dos palestrantes do Seminário Tecnologia de Sistemas Prediais, realizado no último dia 26 de abril, na sede do Sinduscon-RS, em Porto Alegre.

“Pequenas mudanças nos hábitos diários podem resultar no melhor aproveitamento das lâmpadas de LED, por exemplo. Essas perdem eficiência antes de queimar, o que pode reduzir ganhos em economia de luz. Por isso a necessidade de trocá-las conforme instruções”, aponta o diretor técnico da Tecnisa, Fábio Villas Boas, demonstrando que não adianta a adoção de uma tecnologia se não forem observadas as instruções para seu uso adequado.  Alerta que redução de custos, combinada à diminuição do prazo de entrega e do risco de erros é uma receita que atrai a atenção dos construtores no que se refere às inovações apresentadas ao mercado. Porém, quando essas alternativas são utilizadas e integradas desde a concepção do projeto até a construção em si, atinge-se também como resultado uma edificação de melhor desempenho, com uma vida útil maior, sem perdas por retrabalho e de adequada manutenção, facilitando a vida dos futuros usuários.

O uso do BIM (Building Information Modeling) pelos projetistas favorece essa análise, afirma o diretor da inPrediais, engenheiro civil Humberto Farina. “No entanto, é importante que o processo seja usado desde o planejamento pré-obra como forma de minimizar problemas no decorrer da execução dos projetos. Estamos falando de compatibilidade entre todos os projetos simultaneamente”, adverte Farina. O diretor da Chaguri Consultoria, José Jorge Chaguri Junior, assim como os demais palestrantes, compactua com Farina. Ao abordar a integração entre sistemas de aquecimento de água (solar x gás x elétrico), afirmou que não adianta conceber um projeto, sem conhecimento adequado para sua execução. Quem adquire o produto, ou seja, os componentes dos sistemas e aplica é a instaladora. Quem treina a mão de obra também é a instaladora. “Nosso grande desafio é entender e atender a demanda do usuário”, ressalta. Aumentar o nível de segurança das habitações, reduzir a quantidade de manifestações patológicas prediais, fomentar o aumento de produtividade do setor, capturar boas práticas no ambiente internacional são outros desafios também apresentados por Chaguri durante o evento. “

O palestrante final do Seminário Tecnologia de Sistemas Prediais foi o diretor da Merc Kits Soluções Hidráulicas Prediais, Eduardo de Setti Alves, que defendeu a industrialização como uma das maneiras de aumentar a produtividade na construção civil, ou seja, elevar o rendimento dos serviços por hora de trabalho. Com base em cases apresentados no evento, demonstrou que montar os kits em fábrica e não em obras, embora representem um pequeno aumento no custo do material, poupam boa parte do custo da mão de obra utilizada, resultando numa economia de até 30% nos sistemas hidráulicos em empreendimentos imobiliários de um modo geral e de 26% em empreendimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida.

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Fonte: CBIC

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